Não a levei a sério. Com efeito, a vida toda nunca a levei a sério. Tudo não passava de uma brincadeira. Como se cada ação realizada só tivesse sentido no que concernia ao seu valor de diversão. Valia a pena porque não era sério; era divertido porque era contingente: fazer ou não fazer não acarretava consequências significativas.
Um valor relativo apenas à sua ludicidade, como se qualquer outro atributo fosse apenas contingência. Mas o que importava, o que valia a pena, era a diversão.
E nesse momento toda a existência parece uma piada de mal gosto.
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