Acomete-me sempre o paradoxo de querer e não fazer, não querer e fazer. Se pretendo tal modus para a minha vida, sempre sou levado a fazer o contrário. Ou isto, ou aquilo?. Faria ambos, desde que me fosse possível não escolher – desde que também não fossem excludentes, é claro. Creio que o mal da vida, para além da perversão do progresso que inspira sempre uma otimização, eficiência e aproveitamento, está no pensar-excludente, assim como no agir guiado por tal pensamento. Pensar em fazer uma coisa é já uma renúncia a outra; escolher é abdicar – e dessa forma ter não seria dar, sendo a possibilidade da posse condicionada por uma renúncia seguindo a lógica da escolha.....
Disciplina, eis minha constante petição. E por que nunca alcanço? Porque, no fundo...
15 - 10 - 2009
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