3 de agosto de 2011

Strume&Drunk




"O verme perdoa o arado que o cortou."


Houve uma vez, palavra inaudita;

maldita. Post-scripta. Transcrita

ao pé do ouvido de um telefone sem fio,

Ao mesmo tempo cheio e vazio,

Constrito de frio,

Repleto de afeto,

Exagerado e discreto.


_ Quem foi você que ousaste gritar,

fazendo a terra tremer?

_ Quem foi você que ousaste abraçar,

meu corpo envolver?

_ Quem foi você que ousaste beijar,

puxando-me a ti, fenecer?


Phoder.


Fogo, fato, fogo, fato, fogo-fáátuo!

Amarelo, azul-turquesa.

Depois da morte toda beleza,

inclusive a marquesa,

vira estrume.


Como disse o príncipe louco:

O verme é o único imperador

Cevamos nós mesmos para as larvas

O rei e o mendigo são variações do menu


A

Mo

r

Te


Vai tomar no cu!

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