Sono. Muito sono. Sibilante assovio assoprou. Meias vermelhas. Xadrez. Meias verdes. Losango. Uma porta roxa se abre. Um gato de vidro caminha sobre um tapete laranja. O globo estourou, e os cacos transformam-se em flores. Milhares e milhares de botões começam a estourar. Uma enxurrada vem lavar esse lago de pétalas. Tudo vira chá. Estamos numa xícara. O redemoinho começa. Aparece uma colher. A mulher voltou. Somos tragados pelo redemoinho. Não há fundo, não há fuga, não à fuga, não, a fuga! Ondas de chá.
A onda passou, lavou, passou, lavou, rejuvenesceu. E era doce...
Um comentário:
Sempre passa..
& fica.
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