10 de julho de 2009

To be or not to be, ou Can I play with madness?

Mais um ajuste no template do blog. Todo dia há algo a ajustar, um detalhe, um enquadramento, uma sombra, uma tonalidade de cor...

Hoje, quando enfim achava que estava bom, descubro uma falha grosseira. E o que mais me incomoda é justamente sua CRUEZA. Não fora fruto de uma dificuldade técnica, de um processo que eu desconhecia ou que exigia muito esforço; mas de uma displicência GRATUITA, sem volta, eterna. E incompleta na sua (im)possibilidade de um ajuste perfeito. "Mon français est très bizarre, je sais", mas eu sei conjugar o plural, porra! E dentre tantas coisas por pecar, logo essa...

_Seek?

_Sick...

A incompletude tinge os seres com a matiz da farsa. Se é incompleto, logo não é: falta ainda, falhou, pecou. A própria odisséia cristã é a busca pela perfeição, ou antes, pelo grau máximo que pode alcançar um ser limitado, sempre por completar. É preciso que se complete, que se busque a perfeição. Senão não é. Ou é só uma aparência, uma farsa, um fantoche, uma imitação.

Am I a joke? Are you a joke? I´m a joker, I´m the joker. 

Uma das muitas explicações para a loucura, para os desvios – a diferença vista sempre de antemão  como carência, a marginalização pré-estabelecida do outrocomportamentais, uso de drogas, dentre outros modos diferentes de existência é a deficiência do indivíduo, a insuficiência de algo que o impede de ser (por) completo, como se houvesse uma essência originária e fundante que lhe faltasse.

Sem uma perspectiva que permita ver o ser como evento, o é como estar, não se encontrará muita coisa. Ou apenas a perversão que se procura.

Why so serious?

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